Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fonteles, Renata Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118332
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Resumo: |
Apesar da alta incidência de patologias vocais em docentes, percebe-se a falta de conhecimento dessa população sobre os cuidados com a voz, levando-os a comportamentos inadequados. Nesse cenário, as tecnologias móveis contribuem para a promoção e o cuidado com a saúde da população. Pensando nisso, uma equipe da Universidade de Fortaleza desenvolveu o VoiceGuard. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar a experiência de uso do aplicativo VoiceGuard por professores da rede municipal de ensino de Fortaleza, Ceará. Realizou-se, de agosto a novembro de 2018, um estudo aplicado, metodológico e qualitativo, em seis escolas públicas municipais de Fortaleza, Ceará, em três etapas. Participaram 40 professores do ensino fundamental, sendo 27 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com média de idade de 39,7 anos. Para a coleta de dados, foram usados os seguintes instrumentos: questionário sobre o perfil socioeconômico e das condições de saúde; questionário de acompanhamento mensal; formulário de avaliação da experiência com a utilização do aplicativo; e roteiro para grupo focal. Os dados quantitativos foram analisados a partir da estatística descritiva e os qualitativos, por meio da análise de conteúdo na modalidade temática. Assim, emergiram quatro temáticas que constituem o mapa de experiência dos participantes com o aplicativo VoiceGuard. Tudo isso foi interpretado à luz da Semiótica e das teorias de mapeamento de experiência, especialmente a teoria do mapeamento de jornada de usuários. Os resultados mostraram que a média de atuação em sala de aula é de 12,28 anos, estando 82,50% dos professores na faixa de 100 a 200 horas mensais, 62,50% refere ter mais de seis sintomas vocais, enquanto 47,7% consideram-se expostos a mais de seis fatores de risco vocal. Nenhum dos professores do estudo participou de um programa de promoção da saúde vocal oferecido pelas escolas onde atuam, mas 67,5% consideram importante o uso do aplicativo para cuidar da saúde vocal. Além da caracterização do perfil socioeconômico, profissional e condições de saúde dos participantes, as temáticas que constituem o mapa de experiência dos participantes são as seguintes: motivações para a utilização do aplicativo; pensamentos, sentimentos e mudanças de comportamento a partir do uso do aplicativo; potencialidades e fragilidades da experiência; e sugestões e melhorias. O elevado nível de satisfação dos professores com o aplicativo VoiceGuard mostra o potencial que essa ferramenta tem para ser incorporada na rotina diária dos professores, ampliando o seu alcance de utilização entre os professores e cumprindo o papel para o qual foi concebida e desenvolvida. O VoiceGuard contribui com a promoção da saúde vocal dos professores, auxiliando no enfrentamento desse sério problema de saúde pública que são as alterações vocais em professores. |