Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Michelly Chaves Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121114
|
Resumo: |
Microcrédito é a denominação dada ao empréstimo de baixo valor obtido por empreendedores de baixa renda. Essas pessoas, que contratam o microcrédito, são conhecidas no mercado como microempreendedores. Trabalhadores principalmente de baixa renda, autônomos, que podem ser formais ou informais, que se constituem atualmente em parcela significativa do setor informal da economia, principalmente pela falta de emprego e ou pelo baixo nível de capacitação. Aos poucos, graças à captação do microcrédito, essas pessoas estão tendo acesso ao setor bancário formal e conquistam a condição e a capacidade de participação, de inclusão social e do exercício da cidadania. Nessa caminhada de inclusão produtiva, o próximo passo de promoção do empoderamento dos microempreendedores é a inclusão digital. Apresenta-se nesse texto um estudo sobre a forma com que os microempreendedores que captaram microcrédito estão utilizando a Internet para alavancar seus negócios. Foram entrevistados 30 microempreendedores, sendo a metade usuária dos recursos oferecidas pela Rede Mundial de Computadores para divulgar seus negócios e a outra metade ainda não utiliza tais ferramentas. Para melhor especificar o tipo de empreendedor, foi selecionado o segmento de moda e beleza, por exigir constantemente a necessidade de inovar e acompanhar as mudanças a fim de fidelizar os clientes antigos e conquistar novos consumidores. A pesquisa tem natureza exploratória e descritiva. Os dados foram coletados a partir de entrevistas, amparadas por roteiro semiestruturado, realizadas em visitas a uma unidade de atendimento do Crediamigo, o maior programa de microcrédito do Brasil. Para a análise dos dados, foi utilizado o critério de amostragem por saturação teórica proposto por Falqueto e Farias (2016), que estabelece o número de participantes em investigações qualitativas ao suspender a inclusão de novos participantes na pesquisa quando os dados obtidos passam a apresentar redundância ou repetição, na avaliação do pesquisador, não sendo considerado produtivo persistir na coleta de dados. A análise dos resultados identificou as redes sociais mais utilizadas pelos microempreendedores, os principais motivos que os levaram a começar a utilizar as ferramentas on-line e como planejam a divulgação de seus negócios na Internet. Os participantes também enumeraram os pontos positivos da utilização da Internet nos negócios e suas principais dificuldades ao lidar com o mundo virtual. A conclusão aponta para a necessidade de se oferecer aos microempreendedores mais condições de acesso à tecnologia e à capacitação na área de marketing digital, de forma a gerar mais oportunidades e aumentar ainda mais os resultados alcançados, criando possibilidades de renda e cidadania. Palavras-chave: Microcrédito. Microempreendedorismo. Inclusão digital. Marketing digital. |