Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Marcia Jane Lopes Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102576
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Resumo: |
O presente trabalho aborda a morte perinatal, evidenciando o sofrimento de mães que perderam seus filhos precocemente em salas de parto, centros cirúrgicos e UTI Neonatais em hospital público no nordeste brasileiro. A morte perinatal constitui fenômeno vivenciado com frequência no cotidiano hospitalar, no entanto, despercebido dos grandes debates promovidos por profissionais de saúde. A referida pesquisa objetivou investigar os múltiplos olhares dos profissionais de saúde e familiares no que se refere à morte perinatal em hospital público do município de Fortaleza. Descreveu ainda, os sentimentos das mães enlutadas ao ver padecer o filho amado. Estudo qualitativo realizado em hospital público de Fortaleza, CE, em 2014. OS dados foram coletados por meio das entrevistas semiestruturadas com profissionais da equipe hospitalar com intervenção neste campo e narrativas com as referidas mães. Utilizaram-se a observação participante. Para análise dos dados aplicaram-se o método de BARDIN (2011) Análise de Conteúdo. Constataram-se sofrimentos impactantes referentes às mães que choraram a morte dos seus bebês, pelos seguintes motivos: fim de um sonho, a culpa da mãe por não ter cuidado da sua saúde e uma profunda tristeza. Ressalta se o conhecimento das experiências dos profissionais de Saúde acerca da morte perinatal. Os profissionais de saúde expressaram seus sentimentos e reações diante da morte: o medo, a empatia com os familiares, a construção de vínculos, a indignação por menos-valia do corpo, a impotência diante das questões estruturais e ruídos na comunicação. |