Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Caroline Araújo Lemos |
Orientador(a): |
Moreira, Simone da Nobrega Tomaz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31773
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Resumo: |
O desenvolvimento de pesquisas envolvendo a formação e atuação de profissionais de saúde no atendimento a situações de morte e luto tem crescido nos últimos anos. Na obstetrícia, perdas perinatais são eventos bastante comum, levando pais e profissionais a vivenciarem situações de angústias e frustração. Torna-se relevante conhecer a experiência dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia que atuam diariamente no acolhimento de mulheres com perda perinatal de modo a contribuir para o cuidado em saúde. Trata-se de um estudo, de abordagem qualitativa, descritivo e exploratório, de recorte transversal. Os participantes da pesquisa foram 10 residentes do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que atendem no acolhimento a mulheres e famílias em situação de perda perinatal. A construção dos dados ocorreu por meio da realização de entrevistas individuais, orientadas por roteiro semiestruturado. O conteúdo das entrevistas foi transcrito, organizado e codificado, e analisado por meio da técnica de análise temática. Emergiram quatro temáticas, a saber: A formação para o cuidado de mulheres com perda perinatal: um olhar do residente; Percepções do residente sobre o papel do profissional obstetra frente a situações de perda perinatal; Estratégias de intervenções; Dificuldades no ensinoserviço. Os residentes reconhecem não ter formação específica para o acolhimento de mulheres com perda perinatal necessitando do apoio de diretrizes atualizadas, preceptores treinados e da instituição. Os entrevistados compreendem que o papel do obstetra consiste em comunicar o óbito à família, orientar em relação a gestações futuras e oferecer apoio emocional. Buscou-se trazer para a pauta da formação do obstetra reflexões sobre o tema da morte e do luto, tecendo reflexões sobre a responsabilidade desses profissionais no cuidado aos pais enlutados. Elaborou-se cinco produtos: artigo para a comunicação científica da pesquisa; proposta de intervenção de ensino-aprendizagem (oficina) para residentes médicos; fornecimento de espaço para apoio emocional dos discentes; diálogo com instituição de ensino-serviço. |