Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Jereissati, Ana Amélia Reis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/100253
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Resumo: |
Diante do cenário nacional para redução e humanização da mortalidade neonatal, torna-se imprescindível conhecer de que maneira este agravo é interpretado pelas mães enlutadas na tentativa da adoção de medidas e estratégias eficazes para a elaboração do luto de uma maneira menos traumática. O objetivo deste trabalho é contextualizar a experiência do óbito perinatal e elaboração do luto pelos pais em dois hospitais públicos, comparáveis, localizados em Fortaleza, Ceará. Para descrever o contexto em que ocorre a morte perinatal, foi utilizada a técnica da observação participante, com anotações feitas em diário de campo, construindo uma descrição densa de todo o contexto. Com o intuito de avaliar criticamente a conduta da equipe de sala de parto, diante do óbito perinatal, foram realizadas entrevistas etnográficas mescladas com narrativas de momentos vividos e observação-participante. Para captar e comparar a reação vivenciada pelos pais diante da comunicação do óbito perinatal em ambos os ambientes hospitalares, foi desvelada a maneira como foi dada a notícia do óbito e o momento da despedida. Foram feitas no diário de campo anotações relacionadas à maneira, ao local em que a notícia foi dada e aos rituais fúnebres. A reação dos pais e profissionais, também foi observada. Após a transcrição, os dados foram analisados segundo a metodologia ?Análise dos Sistemas de Signos, Significados e Ações?. Foi possível identificar que apesar de muito já ter sido feito como a implantação do parto humanizado, muito ainda precisa ser feito, como a conscientização dos profissionais de saúde, a melhora nas estruturas hospitalares para poder receber e realizar adequadamente o parto humanizado, e consequentemente, humanizar o óbito perinatal e a integração, conscientização e comprometimento da equipe multidisciplinar. Uma sugestão seria que as mães enlutadas deveriam receber um suporte psicológico a curto e médio prazo para elaboração saudável do luto neonatal. Apenas a formulação da lei e estabelecimento da obrigatoriedade em realizar o parto humanizado, em ambiente hospitalar e com acompanhante é insuficiente. |