Por um tipo gestionário do terceiro setor: gestão participativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nogueira, Ana Rita Rogério Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/75257
Resumo: A crise do Estado como provedor dos serviços sociais agravou-se com a globalização, passando a incentivar a inovação social na resolução dos problemas coletivos e na própria reforma do Estado. Neste contexto, aumenta também a exigência por novas modalidades de administração pública, e, com isso, se desenvolve uma forma nem privada nem pública de administrar e executar os serviços sociais garantidos pelo Estado: o terceiro setor. O debate que emerge dos discursos acadêmicos é a respeito de como é executada a gestão das organizações do terceiro setor. A partir do exposto, elaborou-se a presente pesquisa, com o objetivo de responder à seguinte pergunta: as organizações não governamentais (ONGs) e as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) executam de fato uma gestão participativa, contribuindo para uma transformação social? A partir de uma análise interpretativa e de conteúdo em ONGs e OSCIPs, este trabalho busca abordar a gestão participativa e sua aplicação na gestão destas organizações, apresentando as origens do conceito do terceiro setor, seu desenvolvimento, características e especialização. Utilizou-se a pesquisa de natureza fenomenológica-interpretativa e qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário semi-estruturado, tendo como método a análise de conteúdo dos discursos dos entrevistados. O percurso teórico-empírico possibilitou a constatação de que existe participação por parte dos funcionários nas atividades, o que caracteriza uma busca da execução da gestão participativa, pois, embora não de uma maneira plena - visto que na maioria das instituições não há a participação de todos os membros nas tomadas de decisões ? infelizmente, foram constatados, em alguns casos, a atitude de autoritarismo do gestor e a predominância de hierarquia muito forte na gestão das ONGs e OSCIPs pesquisadas.