Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Montenegro, Juliana Pinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118284
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral é a terceira causa de morte e incapacidade nos países desenvolvidos, sendo um dos principais problemas de saúde em todo o mundo. A trombólise intravenosa com alteplase, sozinha ou seguida de trombectomia endovascular, é um tratamento eficaz para o acidente vascular encefálico isquêmico agudo, devendo ser administrada dentro de até 4,5 horas e leva em conta uma série de fatores, dentre eles o ¿efeito de final de semana¿. OBJETIVO: Avaliar os parâmetros do atendimento inicial a pacientes submetidos à terapia trombolítica endovenosa atendidos em um centro terciário. METODOLOGIA: Estudo do tipo coorte retrospectiva, realizado no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Ceará, Brasil. Foram analisadas todas as fichas de acolhimento da Enfermagem da Emergência e os prontuários dos pacientes que realizaram a terapia trombolítica no período de maio de 2015 a abril de 2016. Inicialmente, foram catalogados todos os dados presentes na ficha e, a partir dessa triagem inicial, foi realizado uma revisão de todos os prontuários daqueles que possivelmente realizaram a trombólise. RESULTADOS: Foram analisadas 1361 fichas de pacientes com suspeita de acidente vascular cerebral, sendo considerados para análise os 201 pacientes que realizaram trombólise. A média de idade foi de 66 anos, a maioria do sexo masculino (58%), as principais comorbidades foram hipertensão arterial (73%) e diabetes (29%), quanto à classificação do BAMFORD, a mais comum foi a Síndrome da circulação anterior total (48%). O tempo do início do quadro clinico à chegada teve média de 143 minutos, o tempo de chegada à tomografia computadorizada foi, em média, de 15 minutos e o tempo porta-agulha apresentou média de 51 minutos. O tempo do início do quadro clinico à chegada foi menor no período noturno (133±52 minutos, p<0,04) e o tempo porta-agulha foi menor no período diurno (49±18 minutos, p<0,04). CONCLUSÃO: Os tempos relacionados à trombólise estão dentro das recomendações internacionais, havendo influência do período do dia sobre os mesmos. Não foi encontrado o ¿efeito de final de semana¿. Palavras-chaves: acidente vascular cerebral; terapia trombolítica; efeito de final de semana. |