Exportação concluída — 

Acesso do usuário hipertenso à atenção especializada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chagas Júnior, Jose Iran Oliveira das
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/108724
Resumo: O acesso aos serviços de saúde é uma construção social, determinado pelo contexto sociocultural que configura as necessidades de saúde, em suas dimensões percebidas, demandadas e ofertadas, sendo um dos elementos dos sistemas de saúde, ligado à organização dos serviços, abrangendo tanto a entrada quanto o recebimento dos cuidados subsequentes. Estudo Transversal, descritivo de abordagem quantitativa, com o objetivo de analisar o acesso do usuário hipertenso aos serviços na atenção especializada, realizado nos ambulatórios de cardiologia das instituições de atenção secundária e terciária do SUS - Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HCASG), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Geral César Cals (HGCC) e Centro Integrado de Diabete e Hipertensão (CIDH) situados em Fortaleza-CE, que atendem usuários hipertensos. A amostra foi de 465 participantes, e a coleta foi realizada no período de março e maio de 2016, por meio da entrevista estruturada. Houve predominância de idosos, do sexo feminino, advindos das microrregiões de Fortaleza-CE, Caucaia-CE e Maracanaú-CE e que 64,4% destes iniciaram tratamento no Serviço de Cardiologia, e após 1 ano desistiram da UAPS. Em relação ao esquema medicamentoso, 45,8% recebiam parcialmente na Unidade de Atenção Primária em Saúde (UAPS) e, em caso de falta, recorriam à farmácia popular. No que diz respeito a convênios, 20,6%afirmaram possuir como dependentes ou que era oferecido pelo local de trabalho e que usavam para dar mais agilidade ao atendimento, consultas, exames e procedimentos de difícil acesso; outra parcela optou por atendimento particular em consultórios e em clinicas populares, pois as mensalidades de plano de saúde não se encaixariam no orçamento familiar. Conclui-se que esses problemas são barreiras que impedem o acesso pleno ao SUS, impedindo que o usuário usufrua do seu direito à saúde, portanto, é necessário que o acesso ao sistema de saúde seja ampliado e aperfeiçoado com vista à promoção da saúde, em particular, e que possibilite a adesão do usuário hipertenso ao tratamento.