Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alves, Flávia Peixoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33218
|
Resumo: |
Um sistema de saúde organizado em rede onde seus pontos atuam de forma cooperada é condição para a garantia da integralidade e continuidade da assistência à saúde em seus diferentes níveis. Nesse contexto os serviços ambulatoriais especializados se constituem um pilar importante na organização do sistema de saúde. O presente estudo tem como objetivo geral analisar a assistência ambulatorial especializada e as barreiras para o acesso e continuidade da assistência às pessoas com hipertensão arterial sistêmica (HAS) a partir da experiência dos usuários do município de Niterói (Rio de Janeiro). Foram entrevistados 13 usuários de 3 unidades do Programa Médico de Família (PMF) de Niterói (Matapaca, Cantagalo e Maceió) da regional de saúde Pendotiba. A coleta dos dados foi realizada entre os meses de setembro a novembro de 2021 por meio de entrevistas individuais, com roteiro semiestruturado e incluíram: dados sociodemográficos, primeiro acesso e diagnóstico da HAS e assistência à saúde na atenção especializada. As entrevistas foram transcritas e o conteúdo analisados qualitativamente. Os resultados apontaram que o PMF foi o serviço de referência para controle da HAS com destaque para sua relevância no diagnóstico, no rastreamento de risco cardiovascular, no tratamento oportuno. Com relação à atenção especializada, a demora no agendamento das consultas com o especialista aliada a lentidão para realização de exames especializados ficaram evidenciados nos relatos. As principais barreiras na atenção especializada apontadas pelos usuários foram: falta de vínculo com os profissionais desse nível de assistência, demora no agendamento de consultas e exames e a não identificação de comunicação do PMF com os especialistas bem como a ausência de contrarreferência. Diante desse cenário, muitos usuários têm recorrido à assistência privada especializada. Dificuldades de acesso à atenção especializada implicam em desassistência, busca de serviços privados fragmentados e desconectados da rede pública e, portanto, baixa capacidade de resolução de agravos crônicos. A eliminação dessas barreiras é fundamental para uma assistência à saúde oportuna e de qualidade aos usuários portadores de hipertensão arterial do Sistema Único de Saúde no município de Niterói. |