Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Joana Darc Pereira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=49013
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Resumo: |
Com o envelhecimento da população surge no nosso país um aumento crescente na incidência de morbidade e mortalidade por doenças ônico-degeneratívas, estima-se que 85% dos idosos no osso país apresentam pelo menos uma doença crónica (SILVESTRE e COSTA, 2003). Uma das fecções crónicas mais prevalentes na população idosa é a Hipertensão Arterial Sistémica (HÁS). Considera-se indivíduo idoso hipertenso aquele que apresenta medida de pressão sistólica . 160 mmHg e de ressão diastólica . 95 mmHg (OMS, 1996). Objetivou-se analisar perfil de saúde dos idosos hipertensos submetidos a tratamento ambulatorial. Tratou-se de um estudo quantitativo transversal, realizado no posto de saúde Barroso Paiva da localidade de Monguba do Programa de Saúde da família de Pacatuba (CE). O estudo foi realizado com apenas 12 idosos hipertensos da unidade referida que foram diagnosticados e iniciaram acompanhamento no período de 2005 a aneiro de 2008. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um formulário. Os resultados demonstraram uma população de 91,7% dos idosos pertencentes à faixa etária de 60 a 69 anos, 58,3% eram do sexo masculino, 66,7% eram analfabetos, 58,3% eram agricultores, 91,6% tinham renda familiar de apenas um salário mínimo, todos eram aposentados e para 66,7% deles a sua posentadoria representava a única renda da família. Apenas 25% eram portadores de diabetes meilitus, 50% eram ex-tabagistas, 83,3% não realizavam nenhuma atividade física, 66,7% deles apresentavam-se com sobrepeso 83,3% dos idosos tinham história familiar de hipertensão. O tempo de diagnóstico de hipertensão para 50% dos idosos entrevistados era de três anos 58,3% deles informaram nunca haver esquecido de tomar o medicamento prescrito nos horários correios e todos os dias 75% referiram que não há ninguém na família que os lembre de tomar o edicamento, portanto o fazem por conta própria 66,7% disseram que já deixaram de tomar a medicação por conta própria porque acharam que não precisavam mais por estar se sentindo bem ou porque não se sentiam bem com o medicamento prescrito e 58,3% referiram seguir a dieta prescrita. Podemos concluir que os idosos investigados apresentam um perfil bem comum de outros que moram em centros urbanos seja na nossa cidade ou em outras cidades, em que predominam um perfil sócio-econômico de pobreza e baixa escolaridade com baixa adesão ao tratamento prescrito para controle da HÁS. Palavras-chave: hipertensão, adesão ao tratamento e idoso. |