Políticas públicas e trabalho informal: um estudo sobre os trabalhadores da Feira José Avelino em Fortaleza, Ce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Elayne de Sousa Carvalho e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/104174
Resumo: A realidade social, política e econômica atual é marcada por novos e crescentes modelos de trabalho, entre os quais se insere o trabalho informal, vertente cada vez mais presente no Brasil, cujo crescimento significativo resulta em novas formas de relações estabelecidas entre os seus representantes e o Poder Público, no âmbito político-social. Trata-se de cenário propício à realização deste trabalho, cujo objetivo consiste em conhecer as ações e projetos políticos voltados para os trabalhadores informais da Feira José Avelino e a percepção dos feirantes sobre eles, analisar a percepção do Poder Público sobre a Feira, bem como a vivência desses trabalhadores em relação a essas ações. Desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa, mediada por entrevistas semiestruturadas com três representantes do Poder Público Municipal e 15 trabalhadores da Feira José Avelino, na cidade de Fortaleza, Ce. Os dados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo. Constatou-se que não existem políticas públicas voltadas especificamente para a Feira, tampouco para os trabalhadores que a promovem, e que as ações realizadas pela prefeitura no local são de mero ordenamento, para o que se vale da repressão, manifestada nas apreensões das mercadorias dos feirantes. Sua atual extensão a coloca como grande problema na pauta do Poder Público Municipal, que os feirantes consideram omisso e de ações ineficazes. Esses trabalhadores avaliam como negativas suas vivências relacionadas às ações do Poder Público Municipal, porquanto resultam em tristeza, insegurança, humilhação, constrangimento, revolta, sofrimento, descrença e apreensão, e consideram que essas ações apenas interferem na realização da feira e não ajudam a resolver os problemas existentes em sua realidade. Palavras-chave: Trabalho informal. Feiras. Políticas pu´blicas.