Trabalho e informalidade: um estudo sobre as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores da feira livre de Aracati-Ce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Karine Carneiro de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97385
Resumo: <div>Os trabalhadores da feira livre de Aracati-CE são os sujeitos dessa pesquisa, que consiste no estudo das condições de trabalho e de vida dos feirantes que vivenciam a informalidade. Tem por objetivos compreender a dinâmica de trabalho dos feirantes da feira livre de Aracati, traçar seu perfil socioeconômico, entender as razões da inserção e da permanência desses trabalhadores na informalidade e captar os aspectos da sociabilidade na feira. Inseridos no ambiente da rua, expostos a condições do tempo, à falta de segurança e à instabilidade, esse segmento de trabalhadores informais tradicionais vivenciam diversas dimensões da precarização do trabalho. Por outro lado, a feira livre é um espaço rico em sociabilidade, em que há um intercâmbio entre vida e atividade reprodutiva. Para compreender este universo, utilizou-se uma abordagem qualitativa, ancorada em pesquisa bibliográfica e de campo. A primeira permitiu compreender as categorias de análise centrais: informalidade, questão social e trabalho. Em campo, a investigação ocorreu por meio de observação simples, realização de entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários de perfil socioeconômico. Com esse arcabouço metodológico, foi possível compreender a dinâmica de trabalho e social dos trabalhadores da feira livre; caracterizar os sujeitos desse espaço, que são, em sua maioria, do sexo masculino, maiores de 30 anos, negros, com pouca escolaridade e baixos rendimentos; entender as condições que permeiam sua inserção na ocupação informal, que vão de fatores como o enfrentamento do desemprego ao interesse de manutenção da herança familiar; delinear o processo de trabalho desenvolvido pelos feirantes, que envolve desde o seu percurso, a organização do espaço de trabalho, a dinâmica de comercialização e a desmontagem das barracas, e apontamentos acerta das condições precárias de trabalho às quais os trabalhadores estão expostos.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Trabalho informal. Feiras livres. Precarização do trabalho.<br/></div>