Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Renata Guimarães de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/108147
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Resumo: |
A presente tese trata das relações e das vivências de trabalho construídas por feirantes que atuam no âmbito da informalidade e que se organizam por meio de redes sociais. Para tanto, foi utilizada a abordagem da Análise de Redes Sociais, que envolve teorias, modelos e métodos de investigação próprios, para identificação dos laços entre trabalhadores, suas trocas, as normas que compartilham e sua articulação com a criação e o uso de capital social. Foram percorridos os caminhos do trabalho na atualidade, sobretudo os processos ligados à precarização e à informalidade, e sua articulação com as vivências e práticas dos trabalhadores. Foram descritos resultados de pesquisas sobre o trabalho na informalidade, visando a obtenção dos primeiros indícios de modos de organização dos trabalhadores e da configuração de redes sociais como um elemento importante desse processo. Assim, definiu-se como objetivo geral desta pesquisa analisar as redes sociais entre feirantes e sua articulação com trabalhos e vivências no contexto de informalidade de uma feira de roupas na cidade de Fortaleza - CE, optando-se pela investigação de um galpão que faz parte desta feira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que faz uso da observação direta e de entrevistas na coleta de dados, e da técnica de análise de conteúdo para sua análise. Seguindo o proposto pela abordagem da análise de redes sociais, foram utilizadas também técnicas de mapeamento e descrição das características relacionais e estruturais das redes sociais identificadas no cotidiano de trabalho dos feirantes. Como resultados, constatou-se que redes sociais podem ser criadas e mobilizadas no dia a dia das interações entre os sujeitos por meio do capital social e se entrelaçar ao trabalho de feirantes, sendo um arranjo importante em sua ordenação cotidiana. As redes sociais identificadas refletem o entrelaçamento entre o sistema produtivo de mercadorias e a sua comercialização no espaço da feira, envolvendo laços familiares e de amizade, como também vínculos de trabalho remunerado por produção. Especificamente no processo de comercialização de produtos, identificou-se a formação de redes de trabalho e de confiança entre feirantes, que configuram relações de solidariedade e de reciprocidade, mesmo em um contexto de concorrência. A formação de redes de relações entrelaçadas ao capital social, seja por meio de laços fortes familiares, seja a partir de laços mais fracos baseados em amizade e construídos no espaço do galpão, fornece um contraponto às vivências de individualismo e de fragmentação social, presentes na cultura do capitalismo flexível, e pode evidenciar aspectos positivos, à medida que produz novos sentidos e realidades sociais, resgatando o senso de coletividade e potencializando suporte social e confiança entre trabalhadores. Palavras-chave: redes sociais, trabalho, precarização, informalidade, subjetividade. |