Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Lorena Fagundes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3212
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Resumo: |
A desnutrição protéico-calórica é a forma mais comum de deficiência nutricional e a causa mais freqüente de imunodeficiência secundária. A leishmaniose visceral é uma forma grave de leishmaniose causada por parasitos do complexo Leishmania donovani: Leishmania chagasi/infantum e Leishmania donovani, que replicam nas células do sistema fagocitário mononuclear principalmente no fígado, baço e medula óssea. Vários estudos mostram que indivíduos desnutridos têm uma incidência maior de infecções e desenvolvem formas mais graves dessas doenças. A desnutrição altera os mecanismos de defesa do indivíduo, facilitando a invasão e proliferação do agente infeccioso no organismo. A infecção por sua vez agrava o quadro de deficiência nutricional pré-existente. Dessa forma, tendo em vista que a desnutrição protéicocalórica é considerada como um fator de risco para a leishmaniose visceral, este estudo teve como objetivo avaliar sua influência na resposta de camundongos BALB/c à infecção por L. infantum, com especial ênfase para as alterações detectadas no fígado e baço. Para isso, os animais foram divididos em dois grupos: um alimentado com uma dieta controle (contendo 14% de caseína) e outro alimentado com uma dieta hipoprotéica (4,5% de caseína). Após oito semanas de dieta, os animais foram inoculados com 1x107 promastigotas de L. infantum e quatro semanas depois foram eutanasiados, tendo o baço e o fígado removidos para quantificação de parasitos e análises macro e microscópicas. Detectou-se um aumento da carga parasitária por miligrama de tecido no baço e fígado associado a uma menor área e número de granulomas no tecido hepático nos animais desnutridos em comparação com os animais controle infectados. Além disso, a maioria das alterações hepáticas encontradas foram mais freqüentes e mais intensas nos animais desnutridos infectados em comparação com os animais controle. No baço, tanto no grupo controle quanto no desnutrido o tamanho dos folículos linfóides e a área da polpa branca foram maiores nos animais infectados em relação aos não infectados, no entanto, foram menores nos animais desnutridos em comparação com os animais controle. Dessa forma o presente estudo mostrou que a desnutrição foi capaz de diminuir a resposta inflamatória à infecção por L. infantum, pois prejudicou a formação de granulomas e potencializou as lesões teciduais. |