Avaliação estereológica da microestrutura do fígado em animais desnutridos e submetidos à renutrição protéica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gomes, Silvio Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24092012-140205/
Resumo: A fome e a má nutrição permanecem entre os problemas mais devastadores que enfrentam a maioria dos pobres e carentes do mundo. A desnutrição está relacionada com o desequilíbrio do estado nutricional e ocorre sob diversas formas, podendo afetar o fígado. A desnutrição no início da vida pode afetar profundamente o corpo e o cérebro de ratos adultos. Alguns desses efeitos são permanentes enquanto outros desaparecem quando os animais são submetidos ao processo de renutrição. Sendo assim, outra maneira de interferir na regeneração hepática fundamenta-se no fato de que os processos proliferativos do fígado podem ser modulados por fatores alimentares. Experimentos de desnutrição protéico-energética mostraram que o fígado de ratos desnutridos regenera-se mais lentamente após a hepatectomia. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da desnutrição e renutrição protéica na microestrutura dos fígados de camundongos. Foram utilizados 12 camundongos Swiss machos, subdividos nos seguintes grupos: Controle do desnutrido (CD) (n=3), Desnutrido (D) (n=3), Renutrido (R) (n=3) e Controle do renutrido (CR) (n=3). Os animais dos dois grupos controle e do grupo renutrido receberam ração normoprotéica (12%) ao passo que o grupo desnutrido recebeu ração hipoprotéica contendo (2%). Os seguintes parâmetros estereológicos do fígado foram estimados: volume, número total e o volume menor (p= 0,001) em relação ao CR (R= 8020 µm³ e CR= 10018 µm³). O número total de hepatócitos nos animais desnutridos não apresentou diferença significativa (p= 0,055) em comparação ao seu CR (D = 1.1 x 107 e CD=1.6 x 107) e o R não apresentou diferença significativa (p= 0,055) em comparação ao seu CR (R= 2.8 x 107 e CR= 2.2 x 107). Portanto, a renutrição atenuou a atrofia do volume do hepatócito ocasionada pelo processo de desnutrição (carência de proteína).