Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Edith Maroca de Avelar Rivelli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2951
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Resumo: |
Inserindo-se no debate atual sobre a formação da cultura histórica brasileira, no século XIX, este trabalho estuda as relações entre a construção da memória nacional, as letras e o indígena, no período imperial. É nosso objetivo demonstrar que, no momento de constituição de uma cultura histórica nacional (1820 a 1870), as letras nacionais assumiram a responsabilidade de construir a memória histórica, apresentando como resultado a elaboração de um cronótopo tempo histórico local (Gumbrecht): o cronótopo do indígena, que se tornaria a chave de leitura e organização do passado nacional. Esta dissertação pretende por em evidência o processo de desenvolvimento deste cronótopo, desde o momento projetivo até a consolidação do mesmo pelas narrativas históricas. Ao final pretendemos que se torne clara a importância do cronótopo do indígena como referencial de historicidade eleito pelas letras imperiais, ferramenta de interpretação e organização do passado e artefato de consolidação da cultura histórica nacional no período. Nesse intuito, aqui serão avaliados textos de história da literatura, projetos historiográficos, ensaios de etnografia e romances históricos, num corpus selecionado qualitativamente entre os autores e textos mais importantes do período e cujos trabalhos se guiam ostensivamente no sentido de colaborar na narrativa histórica. A partir deste recorte vertical nos debates e textos que discutem a presença dos indígenas na história nacional brasileira, pretendemos destacar a importância do tema para a cultura histórica do período, como também a relevância dos romances de Alencar como colaboradores na construção de uma memória nacional. |