Romance indianos contemporâneos: vozes combatentes em chão de insurgência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Sandra de Jesus dos lattes
Orientador(a): Herrera, Antonia Torreão lattes
Banca de defesa: Herrera, Antonia Torreão, Garcia, Paulo César Souza, Oliveira, Sayonara Amaral de, Telles, Lígia Guimarães, Almeida, Isabela Santos de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36028
Resumo: Quais temas emergem das narrativas indianas contemporâneas feitas por mulheres? Não só na Índia, mas em grande parte do mundo, as culturas, as literaturas e as histórias foram moldadas, inicialmente, por perspectivas masculinas. As obras de ficção a serem analisadas nesta pesquisa são: The Space Between Us (2005) de Thrity Umrigar (1961) e The Ministry of Utmost Happiness (2017) de Arundhati Roy (1961). Estas narrativas abordam as desigualdades experimentadas pelas indianas e pelos indianos em uma nação que tenta se desvencilhar do patriarcado e da herança assimétrica do sistema de castas. Embora a Índia tenha se emancipado do poder imperial na primeira metade do século XX, ela ainda se encontra conectada cultural e epistemologicamente ao poder britânico. Desempenhando o papel de intelectuais em uma Índia pós-colonial, as autoras diaspóricas que constituem o corpus desta tese apontam caminhos de descolonização e reconstrução identitárias. Apesar de serem relevantes os aspectos históricos e sociológicos para a análise das culturas indianas, a pesquisa está inserida no campo dos estudos literários, portanto é a representação a grande protagonista dos esforços investigativos. O referencial de cunho teórico para a realização das etapas da pesquisa fundamentou-se, principalmente, em abordagens temáticas da literatura pós-colonial (BHABHA, 1983; SAID, 2007 e VISWANATHAN, 2015), dos estudos subalternos indianos (GUHA, 1988; SPIVAK, 1988 e CHAKRABARTY, 2000) e da intelectualidade contemporânea (MEHTA, 1998, PAWAR, 2008 e FOUCAULT, 2006). As representações literárias de conflitos, das opressões e das múltiplas expressões identitárias são recortes e retratos estéticos e políticos do contexto histórico no qual as autoras indianas se encontram.