Sujeito queer e biografia errante no cenário musical Santareno na segunda década do século XXI: gênero e indivíduo no interior da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: https://orcid.org/0000-0002-8559-1895 lattes
Outros Autores: SILVA, Igor Oliveira da
Orientador(a): NOGUEIRA, Rubens Elias Duarte lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências da Sociedade
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1425
Resumo: Este trabalho debruça-se sobre o sujeito queer e o conceito de biografia errante de Rawi, artista LGBTQIAPN+ santareno autoidentificado como sujeito queer, a construção de sua identidade enquanto sujeito e artista em Santarém, interior da Amazônia Paraense, e suas performances em espaços direcionados ao público LBGTQIAPN+. O objetivo geral da pesquisa é compreender a construção da identidade queer amazônida do artista Rawi, analisando as experiências subjetivas e performáticas no cenário queer da cidade. Como as identidades periféricas se constroem em contextos sociais onde a hegemonia masculina domina, cria sentidos e distribui poderes; Compor elementos estéticos do queer amazônida e suas estratégias de autonomia e resistência em contextos interioranos. e as possibilidades abertas a partir das performances destes sujeitos tem impacto positivo na construção de novas identidades daqueles que acompanham o trabalho destes artistas. A perspectiva abordada neste processo é fundamentada nas escritas da teoria queer, sexualidade e identidade. As metodologias utilizadas foram os questionários abertos, conversas, observação participante e a escrita etnográfica.A organização procedimental para realização da pesquisa foram os registros visuais produzidos pelo autor e do acervo pessoal do artista. A autoidentidade de Rawi dialoga com o próprio fluxo das águas e sua dimensão simbólica. A sua identidade fluida “brinca” com os elementos da masculinidade, colocando-a de cabeça para baixo. A subjetividade aí se enuncia e coloca Rawi no meio do palco da condição da identidade queer na modernidade.