Toxidade aguda e potencial anestésico do hidrolato de Myrcia sylvatica (G.Mey.) DC. em juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: VALENTE, Andria Simone Oliveira
Orientador(a): SILVA, Lenise Vargas Flores da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos
Departamento: INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS
País: BRASIL
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/191
Resumo: Produtos naturais estão sendo testados como anestésicos em peixes, afim de mitigar efeitos do estresse causados por técnicas de manejo aplicadas na aquicultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do hidrolato Myrcia sylvatica (HMS), como anestésico em juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), bem como avaliar sua Concentração Letal (CL50-96h) do HMS. Para o teste de anestesia foi utilizado o HMS nas concentrações 15, 20, 25, 30 e 35%, com 15 animais por tratamento. Foram utilizadas as concentrações 5, 7,5, 10, 12,5 e 15% de HMS para determinar a CL50-96h. As variáveis físico-químicas (temperatura, pH, condutividade e oxigênio dissolvido) das soluções foram avaliadas antes e após o teste. Foram coletadas amostras das soluções antes e após a CL50-96h para avaliar o fluxo de íons Na+ , K + , Cl- , e amônia. Foi determinada a densidade de células mucosas (DCM) após 96 horas de exposição ao HMS. Os resultados evidenciaram que a concentração 30% de HMS teve os melhores tempos de indução e recuperação anestésica, sendo indicado para manejos rápidos (cerca de 3 min). O teste de toxicidade aguda estimou a CL50-96 em 11,19% de HMS. Juvenis de tambaquis expostos ao HMS por 96 horas apresentaram elevada excreção de amônia e efluxo de íons quando comparados com o tratamento controle, aumentando com a concentração de hidrolato. Entretanto, foi verificada a diminuição da DCM com o aumento da concentração de HMS. As concentrações testadas de HMS não são indicadas para manejos prolongados, pois induziram a estresse osmorregulatório.