Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Alessandra de Souza |
Orientador(a): |
Lopes, Ruy Bessa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos
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Departamento: |
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS
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País: |
BRASIL
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/185
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Resumo: |
A atrazina é um herbicida possui características físico-químicas que aumentam a probabilidade de atingir as águas subterrâneas. Entre os ingredientes ativos mais comercializados no Brasil a atrazina se destacou na 3ª posição no ranking em 2013, sendo considerada muito tóxica para organismos aquáticos. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito toxicológico de atrazina na retina de alevinos de Colossoma macropomum. Para isso foram realizados testes de toxicidade aguda (5, 15, 30, 45 e 60 mg/L), a partir do método de Trimmed Spearman-Karber. Já nos testes crônicos, os alevinos foram expostos às seguintes concentrações 0,85, 4,2, 8,3 e 16,5 mg/L, e posteriormente, as amostras de retina foram encaminhadas para análise histológica e coradas pelo método de coloração com Hematoxilina e Eosina. A Concentração letal média em 96 horas de exposição de atrazina para alevinos de tambaqui foi de 27,78 mg/L, com limites inferior e superior de 22,49 e 34,22 mg/L respectivamente, sendo que a maior concentração que não causou mortalidade foi de 5 mg/L e a maior concentração que causou mortalidade foi de 15 mg/L. No teste crônico foram avaliados os parâmetros morfológicos das camadas celulares da retina dos alevinos, os quais não sofreram nenhuma alteração entre os tratamentos. Por outro lado, as literaturas apontam para as consequências neurotóxicas da exposição de espécies de peixes sob concentrações agudas e/ou subagudas referentes à atrazina. Podemos embasar tal afirmação nos achados de toxicidade relatados que, trazem menções de alterações comportamentais por parte de seus autores, verificados frente à diferentes concentrações deste composto, como por exemplo, desvios de comportamentos padrões descritos como: natação irregular, letargia, batimento opercular acelerado e respiração aquática na superfície, que também foram observados durante o presente trabalho. Além disso, os resultados de amostras de água analisadas não demonstraram alterações bruscas de valores entre os tratamentos, tanto do teste agudo quanto crônico |