Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Marissol Rabelo de
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Orientador(a): |
OLIVEIRA, Ricardo Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/111
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Resumo: |
As plantas medicinais são consideradas de grande importância a para obtenção de moléculas biologicamente ativas e para a descoberta de novos fármacos, sendo necessária a realização de pesquisas que avaliem os efeitos de plantas de uso popular. A Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. é uma espécie vegetal da família Myrtaceae, produtora de óleo essencial, conhecida como pedra-ume-caá, utilizada na medicina popular para o tratamento de diversas enfermidades, como diabetes, diarreia e inflamações. Apesar de ser bastante utilizada na forma de chás e comercializada em mercados e feiras como planta medicinal, há poucos estudos sobre suas atividades farmacológicas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi investigar o potencial farmacológico dessa espécie, avaliando as atividades antiedematogênica e antinociceptiva do extrato aquoso bruto e do óleo essencial das folhas de M. sylvatica, além de avaliar a atividade do extrato aquoso bruto sobre o comportamento e aprendizado em ratos wistar. Para isso, foram realizados os testes farmacológicos de edema de pata induzido por carragenina e teste da formalina, e os testes comportamentais: labirinto em Y, campo aberto, caixa claro-escuro, labirinto aquático de Morris e barra giratória. Os resultados obtidos indicaram que o extrato aquoso de M. sylvatica reduziu significativamente o edema de pata nas doses orais de 90, 180 e 270 mg/kg, assim como na aplicação tópica e na aplicação por fonoforese (redução de até 66,9% do edema na dose de 270 mg/kg), demonstrou efeito antinociceptivo nas doses de 180 e 270 mg/kg nas duas fases do teste da formalina (inibição de até 60,2% da resposta nociceptiva na dose de 270 mg/kg) e também não apresentou efeito sobre o comportamento animal após administração durante 21 dias. O óleo essencial de M. sylvatica não mostrou efeito antiedematogênico em nenhuma das doses testadas (50, 100 e 200 mg/kg), porém revelou importante efeito antinociceptivo em ambas as fases do teste aplicado, nas três doses utilizadas (inibição de até 98,8 % na dose de 50 mg/kg). Esses resultados indicam um potencial farmacológico do extrato aquoso e do óleo essencial dessa planta devido às atividades verificadas, havendo a necessidade de realização de novos estudos para conhecimento dos princípios ativos e dos possíveis mecanismos de ação dessas substâncias. |