Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Raquel de |
Orientador(a): |
Araujo, Andréa Cardoso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/603
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivos registrar a biologia floral e descrever os atributos florais relacionados à síndrome de quiropterofilia de Hymenaea stigonocarpa bem como descrever as variações na taxa de secreção e na concentração de solutos do néctar nas flores dessa espécie ao longo da noite. Além disso, verificar o efeito do diâmetro do disco nectarífero e do peso seco das flores sobre a secreção de néctar. As espécies de morcegos capturadas diante das flores de H. stigonocarpa ao longo da noite foram registradas e o efeito do número de flores abertas por planta sobre a freqüência de capturas de morcegos ao longo da noite foi testado. O estudo foi desenvolvido durante a estação chuvosa, no período de floração de Hymenaea stigonocarpa no Pantanal da Nhecolândia e em um remanescente urbano de cerrado. Foram tomadas medidas de concentração de solutos e volume do néctar, tamanho da flor, estimado através do diâmetro do disco nectarífero e do peso seco das flores, e quantidade de flores abertas na noite. As espécies de morcegos visitantes foram capturadas por meio de redes de captura (mist nets) armadas por volta das 1800 h e retiradas as 0500 h, totalizando 540 horas-rede na fazenda Rio Negro e 160 horas-rede no cerrado. A produção de néctar foi maior no início da noite diminuindo ao longo da noite, entretanto, a concentração de solutos no néctar não diferiu significativamente entre os horários da noite. O diâmetro do disco nectarífero não afetou a produção de néctar, embora o peso da flor tenha afetado positivamente. Artibeus jamaicensis, morcego frugívoro, foi a espécie com maior número de capturas nos dois ambientes. Os morcegos Stenodermatinae apresentaram picos de forrageamento no início, meio e final da noite, no cerrado. A freqüência de captura dos morcegos em frente a plantas com flores teve relação positiva com o número de flores abertas na noite. |