Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dias, Fernando César |
Orientador(a): |
Silva, Edima Aranha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2777
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo analisar a lógica, estrutura e dinâmica territorial reticular, regido sob o imperativo das instituições de ensino técnico e superior em Mato Grosso do Sul. Por esse viés, alicerçado metodologicamente dentro da perspectiva de análises reticulares proposta pelo Professor Roberto Lobato Corrêa, afim compreender como estão organizados os arranjos territoriais do complexo educacional superior no referido estado, por meio das políticas educacionais voltadas para o ensino superior, foi possível destacar o papel do Estado no ordenamento territorial por meio da interiorização das IES e as regionalizações por ele adotadas. Desse modo o levantamento de dados referentes ao total de Instituições/cursos revelam pontos de concentração das IES e pontos de rarefação, refletindo em uma nítida hierarquia, no que se refere ao ensino superior em Mato Grosso do Sul. Dinâmica ratificada pelos cursos técnicos e programas de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado), que são os vetores das especializações funcionais dessas regiões, e qualifica como cidades primazes Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá, pois estas atendem as cidades com menor porte de alocação de IES. Nesse sentido, outro ponto que se destaca nesse trabalho são os intercâmbios regionais, que contribuem para a divisão territorial do trabalho (DTT), onde a importação de cursos dos grandes centros educacionais/metropolitanos, bem como a operacionalização das IES à distância (EAD) configurados em sistemas de franquias (relações entre matrizes e polos), delineados pelas redes imateriais/abstratas, conformam a reticulação do território, integrando Mato Grosso do Sul com cidades das regiões do Sul, Sudeste e Nordeste do País. Por fim tendo como considerações finais o efeito territorial dessa expansão no Mato Grosso do Sul, pois promoveu dois contextos bem diferentes, em primeiro lugar a consolidação de centros urbanos já tradicionais em cursos superiores presenciais com a elevação de corpo docente e abertura de novos cursos, e, em segundo o aumento de cursos EAD em municípios menos dinâmicos e com menor contingente populacional. As IES nesse texto foram abordadas como instituições territorializadas (seja modo presencial ou a distância) mas que dão base a esse novo arranjo territorial da educação de ensino superior no Mato Grosso do Sul. |