Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Igor Moura Danieleviz e I. M. D.
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Orientador(a): |
GONÇALVES, Josiane Peres
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação (Campus Campo Grande)
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Departamento: |
FAED
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4352
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Resumo: |
Esta dissertação está vinculada à Linha de Pesquisa: Processos Formativos, Práticas Educativas, Diferenças do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e visou identificar as representações sociais de velhice no projeto de Extensão: “Envelhecimento Ativo: Saúde e BemEstar para a Pessoa Idosa”, do Programa Universidade Aberta à Pessoa Idosa, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UNAPI/UFMS), em Campo Grande, MS. O grupo de participantes da pesquisa é composto por três idosas e um idoso, com idades entre 63 e 84 anos e cinco extensionistas, sendo um rapaz e quatro mulheres, com idades entre 19 e 39 anos. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa qualitativa, com viés na Teoria das Representações Sociais (TRS), iniciada com as entrevistas semiestruturadas e seguida da análise dos dados através da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados apontam duas representações sociais de velhice. A primeira é uma representação mais tradicional na cultura ocidental vinculada aos aspectos negativos e que reúne as categorias Aposentadoria, Declínio corporal e Estigma. Já a segunda representação é expressa por uma dimensão mais positiva relacionada ao estilo de vida como “idoso(a)”, socializado nas atividades do projeto e congrega as categorias de Autogestão da pessoa idosa, Socialização e Intergeracionalidade. Por intermédio do projeto é difundido um discurso de ser “idoso(a)” pautado pela ótica da Educação em Saúde, com o objetivo de promover a aquisição de novos saberes sobre a maturidade e assim contribuindo para que as pessoas idosas adotem novas práticas cotidianas e continuem saudáveis e ativas. Por outro lado, os saberes do senso comum e visões de mundo das pessoas idosas ainda realçam os estereótipos negativos de decrepitude física e mental como marcas significativas do avanço da idade. A partir da confluência desses saberes as pessoas idosas e as extensionistas formulam as ressignificações que engendram as condições de realização e a renovação do saber socialmente representado de velhice em um contexto de ensino e aprendizagem. Compreender essa dinâmica permite acessar os significados que contribuem para pensar as práticas educativas futuras para o público idoso e a enxergar outras questões coletivas atinentes a esta fase da vida e que estão além de um marcador etário. |