Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Correa, Mariele Rodrigues [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97661
|
Resumo: |
Desde a década de 50, pesquisas e estatísticas têm apontado o crescente envelhecimento da população mundial. O aumento do número de idosos, a partir de então, irrompeu no cenário das preocupações sociais. É em meados do século XX que a velhice passa a ter maior visibilidade no cenário brasileiro, sendo tomada como objeto de diversas áreas do conhecimento, do Estado e de investimento do mercado capitalista. Nosso objetivo, a partir de levantamento bibliográfico sobre o tema e de nossa experiência com grupos de terceira idade, é analisar a emergência da velhice como categoria de gestão, que se vale de políticas públicas e das ciências do envelhecimento para ditar modos de ser e viver essa fase da vida, sobretudo, criando e difundindo o conceito de terceira idade. A aliança entre o Estado e a medicina no Brasil propiciou a construção de novos procedimentos para a velhice, fundada num projeto de prevenção ao envelhecimento e na difusão de um ideário de ancianidade baseado numa pedagogia que incita a produção de corpos saudáveis e rentáveis ao capitalismo. Dessa forma, os estigmas e as práticas de invalidação da velhice cedem lugar para tentativas de representá-la como um período da vida que pode comportar atividades produtivas, realização de projetos e participação ativa no mercado de consumo. A gestão do envelhecimento na atualidade se caracteriza na promoção de diversos programas para a terceira idade que, além de funcionar como controle social da população que envelhece, contribui para a propagação de um ideal de envelhecimento que enrijece outras possibilidades de vivência da velhice. |