Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Reis, Raquel Celita Penhalves dos |
Orientador(a): |
Rodrigues, Rauer Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1943
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Resumo: |
Esta dissertação examina os graus de relação intertextual de algumas narrativas de ficção de Luiz Vilela, que se assemelham de alguma forma às histórias ou romances de alguns autores de língua inglêsa Para alcançar nosso objetivo, comparamos as seguintes narrativas que compõem o nosso corpus: O conto de Vilela "Meus oito anos”, As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, e o conto “O barril de Amontillado”, de Edgar Allan Poe. Os temas de "Colinas como elefantes brancos" e "The Sea Change", de Ernest Hemingway, podem ser encontrados em "Branco sobre vermelho" e "Olhos Verdes", de Vilela. "Felicidade", de Vilela, é comparado a“Bliss", de Katherine Mansfield, ao passo que "Os mortos que não morreram" refere-se a "Os mortos", de James Joyce. Como referencial teórico, utilizamos Literatura Comparada, de Sandra Nitrini, A intertextualidade, de Tiphaine Samoyault, Flores da escrivaninha, de Leyla Perrone Moisés, Ladrões de palavras, de Michel Schneider, e Oswald canibal, de Benedito Nunes, e o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade.Eis nossos problemas: I) Como as literaturas de língua inglesa surgem na ficção de Luiz Vilela?;II)com que intensidade há a retomada de outros autores?; III) tais alusões intertextuais, citações ou referências devem – no presente caso - ser classificadas como plágio? Nosso entendimento é de que, à luz do nosso referencial, o autor mineiro Luiz Vilela retoma criticamente diversas narrativas das literaturas de língua inglesa para construir alguns de seus contos: ele é, portanto, mais do que um autor que se vale dos procedimentos intertextuais, um escritor legitimamente antropófago, realizando de maneira exemplar tal ideário do modernismo na literatura brasileira. |