Ficção e história em Os novos, de Luiz Vilela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araujo, Rosana da Silva
Orientador(a): Rodrigues, Rauer Ribeiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2016
Resumo: Esta dissertação estuda o primeiro romance de Luiz Vilela, Os novos, de 1971. Nosso objetivo central, na pesquisa, é analisar a relação entre ficção e história, evidente em Os novos, pois seu enredo encena a vida de jovens à procura de seu destino no início dos anos de chumbo do regime militar de 1964. Trabalhamos com a hipótese de que a arquitetura romanesca de Os novos, construída basicamente por diálogos, de modo questionador e irônico, representa por antítese a superestrutura autoritária e excludente do Brasil dos anos 60 do século XX. Para comprovar nossa hipótese, trilhamos o caminho da intensa tensão política e social do pós 64 e a relacionamos à ficção de Vilela. Voltamo-nos para o estudo das relações teóricas entre ficção e história, para a construção das personagens, para a fortuna crítica sobre o autor, para a construção dos diálogos e para o significado do título de Os novos. Concluímos que o romance e sua estrutura é antitético quanto à repressão política instaurada, ao silêncio e à ditadura, com diálogos que funcionam como contraposição ao contexto histórico.