Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Rauer Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102387
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Resumo: |
Este trabalho compara dois momentos da contística de Luiz Vilela. Para depreender um conceito de literariedade, expõe a fortuna crítica do ficcionista. De depoimentos e entrevistas do escritor, configura a sua ars poetica. Apresenta e desenvolve os conceitos de narrador-ausente e autor-explícito. Essas formulações decorrem da descoberta de que certa voz extradiegética se faz presente na trama ficcional dos contos. O trabalho mostra de que forma tal voz se entremeia ao discurso narrativo, e o significado dessa opção estética, em particular nos contos de enunciador não figurativizado, o narrador-ausente. Para mostrar a emersão do autor, o trabalho estuda o riso literário, estabelecendo uma semiose que deriva das gradações discursivas entre riso de acolhida e riso de exclusão, e, tendo por referencial a semiótica greimasiana, analisa procedimentos textuais e mecanismos enunciativos. O corpus é composto por doze contos. A hipótese que norteia a pesquisa é de que a fratura que presentifica o autor-explícito constrói a literariedade e o sentido ideológico da ficção de Luiz Vilela. |