Doenças do sistema nervoso de bovinos do Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ribas, Nickolly Lilge Kawski de Sá
Orientador(a): Lemos, Ricardo Antônio Amaral de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1800
Resumo: Os distúrbios caracterizados por sintomatologia nervosa constituem-se em um importante grupo de doenças de bovinos, responsáveis por importantes prejuízos econômicos. Com o objetivo de descrever as doenças que afetam o sistema nervoso de bovinos no Mato Grosso do Sul, foi realizado um levantamento retrospectivo com base nos laudos de necropsia do Laboratório de Anatomia Patológica (LAP) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Os casos consistiam de acompanhados por técnicos do LAP e encaminhados por médicos veterinários que atuam no campo (autônomos e do serviço oficial). De 1082 materiais analisados, 588 apresentavam histórico de sintomatologia nervosa. Destes, 341 (53,75%) tiveram diagnóstico correspondente a doenças com sintomatologia nervosa e 247 (46,25%) apresentaram resultados inconclusivos. As fichas clínico epidemiológicas foram revisadas para determinar dados referentes a epidemiologia, aos sinais clínicos e às alterações macroscópicas e microscópicas. O botulismo (16,67%), a raiva (15,92%), a polioencefalomalacia (8,05%) e a encefalite por herpesvirus bovino (4,31%) foram as enfermidade de maior frequência. Outras doenças como meningoencefalite não supurativa (2,62%), meningoencefalite supurativa (1,50%), abscessos cerebrais e osteomielite por compressão medular (1,31%), tétano (1,12%), hipotermia (0,94%), babesiose cerebral (0,75%), febre catarral maligna (0,37%) e sugestivo de intoxicação por oxalato (0,19%) foram ocasionalmente diagnosticadas. Em nenhum dos casos foram observadas lesões sugestivas de Encefalopatia Espongiforme Bovina.