Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Toscano, Mariela Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216052
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Resumo: |
A criptococose é uma importante enfermidade fúngica sistêmica, causada pelo complexo patogênico Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Acomete humanos e diferentes espécies de animais domésticos e silvestres, e ocorre com maior frequência na espécie felina. Caracteriza-se como uma saprozoonose, pois a infecção ocorre a partir da exposição ao ambiente contaminado. As leveduras podem ser isoladas em excremento de aves, matéria orgânica em decomposição e outras diversas fontes ambientais. O presente trabalho tem como por objetivo revisar a literatura atual acerca das características epidemiológicas e clínicas e dos principais métodos de diagnóstico da infecção em cães e gatos. Exames anatomopatológicos (necropsia, histopatológico e citopatológico) são importantes ferramentas para o diagnóstico morfológico e etiológico da doença. Cães e gatos acometidos pela infecção desenvolvem alterações, principalmente, no trato respiratório, sistema nervoso central, globo ocular e tecido cutâneo. Na macroscopia são identificadas lesões planas ou nodulares, ulcerativas, exsudativas e gelatinosas. Microscopicamente são evidenciadas estruturas fúngicas leveduriformes, arredondadas a ovais, envoltas por uma espessa cápsula, junto a macrófagos, células gigantes multinucleadas, linfócitos e neutrófilos. Também foram avaliados estudos referentes ao georreferenciamento de dados e a distribuição espacial da criptococose. O geoprocessamento em saúde pode ser utilizado para análise da distribuição de casos da criptococose canina e felina no território brasileiro e para a definição de áreas de maior risco ou ocorrência da micose. No entanto, os relatos da análise espacial da criptococose no Brasil são escassos e praticamente restritos aos casos humanos. |