Análise do uso de biogás da suinocultura como energia térmica e elétrica em uma indústria cerâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Braga, Marco Aurélio Candia
Orientador(a): Barbosa, Andréa Teresa Riccio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2633
Resumo: A maior parte da energia elétrica consumida no Brasil tem procedência de empreendimentos hidrelétricos, que respondem a 70% de toda a capacidade instalada no País (ANEEL, 2013). Desta forma, outras fontes de energia são importantes e, neste estudo, destacasse a dos biodigestores provenientes da suinocultura que, por sua via, diferencia da hídrica, por ser produzida e consumida na mesma localidade, o que representa redução de preço e perdas no sistema. Com essa proposta do uso de outras fontes de energia, o objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso do biogás proveniente da suinocultura em São Gabriel do Oeste como uma das fontes energéticas na produção de cerâmica no APL Terra Cozida do Pantanal, na Região Norte do Estado do Mato Grosso do Sul. Desta forma, para avaliar tecnicamente foram estudadas quatro rotas diferentes de condução de biometano até o centro consumidor. Dentre estas, a Rota I com 10.000 m3/dia, foi a mais viável economicamente com VPL de R$ 1.234314,80, TIR de 14% e payback de 8 anos. Recomenda-se também a implementação de um biogasoduto virtual, e em seqüência a sua substituição por dutos para aproveitamento de todo o biogás (80.000 m3 /dia) que esta sendo queimado em flare. Verificouse, portanto, que há viabilidade tanto técnica quanto econômica em se usar o biometano na indústria de cerâmica branca e na substituição da lenha ou cavaco na indústria de cerâmica vermelha. Essa substituição de matriz energética trará uma mudança considerável ao setor ceramista, criando um aumento significativo no mercado de trabalho, na pesquisa e inovação e, caberá aos produtores rurais a sua reestruturação tecnológica, operacional e gerencial para dar suporte a essa evolução.