Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Diego Bonfim de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106133/tde-12052021-160459/
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Resumo: |
O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína do mundo, contando com uma cadeia consolidada. Devido à grande quantidade de resíduos gerados com alto potencial poluidor na criação e abate de suínos, e à sua má disposição, a digestão anaeróbia é indicada para mitigar os impactos ambientais e proporcionar o aproveitamento energético. Algumas metodologias são utilizadas para a quantificação dos resíduos gerados tanto na criação como no abate, assim como para obtenção do potencial de biogás destes e da sua conversão para energia elétrica e biometano. Neste sentido, essa dissertação buscou analisar as metodologias aplicadas para cada uma das etapas, utilizando dados reais para o Brasil e Regiões, destacando as variáveis presentes e sua relação com os resultados obtidos. Foram analisados diversos trabalhos a fim de identificar os fatores de produção de resíduos com o intuito de quantificá-los segundo sua etapa de produção na criação e durante o abate, no qual foi obtido uma faixa de produção de resíduos para o período. Para a produção de biogás a partir dos resíduos da criação de suínos, foram analisadas 5 metodologias, aplicando-as para dados de 2018 do Brasil e regiões, apresentando um intervalo de geração de biogás e levando em consideração diferentes variáveis e abordagens técnicas. Já para o potencial de biogás a partir dos resíduos do abate, foram estudadas 3 metodologias, com diferentes variáveis, como a utilização da Demanda Química de Oxigênio (DQO) ou Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). A partir dessas análises, foram obtidas curvas de geração de biogás para o Brasil por meio de valores definidos pelos equacionamentos das metodologias. Como resultados para o potencial de biogás proveniente dos resíduos, estimou-se intervalos de 713 1.280 milhões de m³ por ano para criação e 19 66 milhões de m³ por ano para o abate. Para esses casos, foram avaliadas a conversão do biogás para energia elétrica, ficando entre 1,6 - 2,9 milhões de MWh por ano para a criação e 44 152 mil de MWh por ano para o abate de suínos. Além disso, o potencial de biometano foi estimado para ambos os casos, apresentando intervalos de 436 1.178 milhões de m³ por ano para criação e 12 41 milhões de m³ por ano para o abate. Conclui-se que existem diversas metodologias que possuem parâmetros e análises individuais, podendo estabelecer um intervalo real de produção de resíduos e seu potencial de biogás, além do aproveitamento energético na eletricidade e biometano. Ainda, foram apontadas as metodologias que mais se aproximaram dos valores médios entre todas analisadas. |