Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Burlamaqui, Fatima Regina Rodrigues |
Orientador(a): |
Urt, Sônia da Cunha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/721
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou analisar os fundamentos teórico-metodológicos da Psicopedagogia com o objetivo de desvelar os seus pressupostos, levantando a questão do retorno ao psicologismo na educação. Os procedimentos metodológicos utilizados foram as análises das publicações da Associação de Psicopedagogia: Revista Boletim e a Revista Brasileira de Psicopedagogia. As referidas análises não se caracterizam do ponto de vista da qualidade das publicações; trata-se de uma avaliação de abordagens e direcionamentos teóricos das produções. Os anos de 1984 a 1994 compreendem o período definido para a análise, considerando que, naquele momento, dava-se a implantação e estruturação da associação da categoria dos psicopedagogos, cujos encontros e seminários refletiam a consolidação da identidade e delimitação profissional da referida área. Os resultados revelados através das análises dos artigos indicam uma “retomada” com maior ênfase, das antigas relações entre a Psicologia e a Educação, revigorando a psicologização dos processos educacionais. A abordagem Psicológica é a que se faz mais presente nessas publicações, e numa vertente quase que determinantemente clínica. Acredita-se que a Psicologia não tenha se ausentado da escola e mesmo do imaginário dos educadores, quando se percebe que eles permanecem solicitando o aval da Psicologia para as explicações das dificuldades educativas. As relações entre a Psicologia e a Educação são possíveis, todavia têm sido baseadas nas vertentes patologizantes que parecem ser as mesmas configurações dadas pela Psicopedagogia, que continua tendo como suporte explicações fragmentadas, individualizantes e abstratas para a compreensão do homem. Esta relação entre a Psicologia e a Educação já se mostrou equivocada. Uma Psicologia calcada numa perspectiva de homem concreto, inserido social e culturalmente, encontrará um espaço importante e efetivo na Educação. |