Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bakargi, Zelia Vieira de Quevedo |
Orientador(a): |
Lopes, Zaira de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3037
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Resumo: |
Este trabalho buscou compreender as concepções de gênero e violência de licenciandos/as e a relação destas com a formação docente, apreendendo assim como se formam suas representações sociais sobre a violência entre meninas nas escolas. Para alicerçar este estudo, utilizou-se o arcabouço da teoria Histórico-Cultural que concebe o professor enquanto mediador do conhecimento científico, viabilizando a capacidade de gerar alternativas originais e criativas na compreensão/solução de conflitos. No entanto, adotou-se a perspectiva da Teoria das Representações Sociais de Moscovici enquanto uma forma de conhecimento que visa a preparação para a ação e a comunicação entre os membros de um grupo e a perspectiva de gênero concebendo-o enquanto uma construção social que define os modos de ser, se comportar e se relacionar estabelecidos para homens e mulheres. Os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista o qual abordou história de vida, aspectos formativos relativos às interface gênero/ violência, assim como sua interpretação do fenômeno das brigas entre as estudantes. Os/as participantes são acadêmicos/as de licenciatura da UFMS, oriundos/as de cursos das áreas: humanas, exatas ou biológicas. No aspecto metodológico, tomou-se como base a Teoria das Representações Sociais e para a organização e análise dos dados coletados utilizaram-se os procedimentos proposto por Bardin, a Análise de conteúdo. Procedeu-se a coleta, a organização e a análise dos dados com vistas a explorar os conteúdos aparentes e realizar a seleção, categorização, enumeração e algumas proporcionando a evidencia de elementos que identificassem as representações sociais dos discentes participantes agressões praticadas por meninas. As representações sociais dos/as acadêmicos/as obtidas indicam uma incompreensão sobre o fazer docente diante de manifestações de violência e a carência de reflexões/discussões sobre o impacto de sua atuação diante dos/as alunos/as cujas atitudes destoem dos comportamentos naturalizados como próprios de meninas ou meninos, como os embates físicos entre meninas. |