Análise das representações sociais dos trabalhadores da saúde mental dos centros de atenção psicossocial álcool e drogas (CAPS AD) acerca da assistência aos usuários atendidos nestes serviços
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil Programa de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49648 |
Resumo: | Este trabalho tem a finalidade de investigar e analisar as representações sociais construídas pelos trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e drogas (CAPS AD) acerca da assistência prestada aos usuários atendidos nestes serviços. Busca, ainda, fazer uma reflexão sobre os possíveis efeitos destas representações sociais no curso da assistência, usando como referência principal as contribuições de Serge Moscovici. Como recursos metodológicos foram utilizados inicialmente a revisão bibliográfica para delimitação dos principais conceitos discutidos neste trabalho, tais como: violência, uso de drogas e a construção da política pública de assistência em álcool e outras drogas no Brasil. A coleta de dados foi realizada através de doze entrevistas semiestruturadas em três CAPS AD da região metropolitana de Belo Horizonte, analisadas com base nos pressupostos da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados permitiram o levantamento e identificação de três categorias denominadas: (a) Uso de drogas: uma patologia moral; (b) Uso de drogas: a culpa familiar; e (c) Uso de drogas: o resultado é um indivíduo violento. Os achados desse estudo apontam que ocorre a repetição de um discurso estigmatizante ainda oriundo do senso comum acerca do usuário de drogas nestes serviços que se propõem em ofertar o tratamento, e que além disso, a construção da imagem do usuário de drogas como um ser potencialmente perigoso não se expira nestes espaços de tratamento. |