A Sociedade do Espetáculo e o meio urbano contemporâneo: uma abordagem geográfica do pensamento de Guy Debord

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13415
Resumo: O trabalho em pauta pretende analisar a obra do teórico francês Guy Debord a partir de uma abordagem geográfica. A participação desse intelectual entre os anos 1950 e 1960 junto a grupos neovanguardistas e como um dos principais artífices intelectuais dos eventos conhecidos como o Maio de 1968, em Paris, é bem conhecida. Soma-se a isso a publicação, em 1967, de A sociedade do espetáculo. Considerado um tour de force contra a tirania das mídias e seu poder de alienar o homem comum, o livro de Debord transforma-se em um dos textos-base e influência para movimentos contestadores mundo afora. Ao mesmo tempo seu pensamento passa a ser interpretado pelas mais diferentes vertentes acadêmicas como a Filosofia, a Sociologia, História, Antropologia, Arquitetura e as Ciências da Comunicação. Nesse contexto, o presente trabalho propõem uma análise do pensamento desse autor mais especificamente sua teoria de sociedade do espetáculo sob a luz da Geografia, mais especificamente da vertente dessa ciência ocupada com o meio urbano. Ao aproximarmos Guy Debord da Geografia observamos que há, de fato, vários espetáculos que manifestam-se de formas diferentes nos diversos cenários constituintes da cidade capitalista. Essa natureza plural, que apresenta paralelismos, convergências e divergências entre a teoria do espetáculo e o pensamento geográfico urbano, torna-se de grande interesse prático e teórica para nosso repertório geográfico. É, pois, a partir dessas conclusões iniciais e seus possíveis desdobramentos que esse trabalho será organizado.