Violência, política e ideologia em Germinal
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FALE - FACULDADE DE LETRAS Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49669 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo propor uma leitura crítica de Germinal , de Émile Zola, centrada no caráter violento dessa narrativa. Tendo em vista a existência de cenas inegavelmente violentas como assassinatos, destruição de minas e fábricas e um massacre perpetrado pelas forças imperiais, nosso interesse recai sobre a forma pela qual tais cenas integram a narrativa, compondo apenas a parcela mais evidente de um quadro de violência maior que envolve o próprio modo de funcionamento da sociedade representada no romance. Dessa forma, apoiando-nos em filósofos e pensadores como Walter Benjamin, Michel Foucault, Slavoj Zizek, Achille Mbembe e Silvio Almeida propomos aqui uma crítica da violência em Germinal que vá além da superfície da narrativa, representada pelas cenas às quais nos referimos acima, e busque em seus elementos formais a maneira pela qual uma violência sistêmica é comunicada, bem como os mecanismos político e ideológicos que a tornam possível e justificam, inspirados pelos conceitos de biopolítica e necropolítica, concebidos por Foucault e Mbembe respectivamente. |