Ontologia e política: a formação do pensamento Marxiano de 1824 a 1846
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PRHP4 |
Resumo: | Este trabalho estrutura-se a partir de um debate com três autores contemporâneos, críticos da obra de Marx. São eles: Hannah Arendt, Claude Lefort e Miguel Abensour. A tese central que forma a interpretação destes autores é a denúncia, no pensamento marxiano, de um determinismo de natureza economicisía que promoveria a denegação do político em favor da esfera da produção. A esfera política perderia, com isso, seu estatuto próprio - seja como condição humana mais elevada (Arendt), seja como dimensão simbólica, flindante do social (Lefort/Abensour) - para ser rebaixada ao segundo plano de um epifenômeno das relações econômicas. Ao investigarmos os textos de Marx, no entanto, este argumento mostra sua total incongruência. Em vez de um determinismo da esfera econômica, o que podemos encontrar é uma determinação antológica das categorias do ser social, entre as quais encontra-se a politicidade sob a forma de um predicado negativo, uma contingência histórica a ser suprimida juntamente com o regime da propriedade privada. A política não é denegada em favor do econômico, mas sim integrada na totalidade de determinações da sociedade civil, ocampo da interatividade prática entre os seres sensíveis: o homem e a natureza. Ao final do trabalho, invertendo-se a ordem inicial, a obra de Marx é chamada a interrogar os autores em questão. |