A memória, a perda, o livro: Quatro-olhos, de Renato Pompeu
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-92VFSV |
Resumo: | O romance 'Quatro-olhos', de Renato Pompeu, ergue sua narrativa em torno de um livro perdido por seu protagonista e narrador. Trata-se de um texto pautado fundamentalmente pela ausência. A proposta deste trabalho é partir das diferentes manifestações da ausência no romance para reencontrá-las no pensamento filosófico e crítico contemporâneo, assim como em outros textos literários. Para tanto, a reflexão parte da investigação das formas com que a memória se apropria da escrita ou se aparta dela, em um cenário em que memórias voluntárias e involuntárias se lançam sobre o texto, constituindo um complexo emaranhado de recordações e esquecimentos. Em seguida, a análise debruça-se sobre o gesto da perda, investigando as suas relações com a origem da narrativa e evidenciando as formas pelas quais a ausência do livro se alça como potência da escrita. Por fim, coloca-se em jogo a medida de incompletude da narrativa e a irrealização do livro. |