Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sandanello, Franco Baptista [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115824
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Resumo: |
A tese de doutoramento aqui apresentada tem por objeto de estudo o romance O Ateneu, de Raul Pompéia, publicado em 1888 em folhetim pela Gazeta de Notícias e, meses mais tarde, em volume, pela tipografia do mesmo jornal. Estuda-se o processo narrativo da obra a partir de uma discussão inicial de sua recepção crítica, em que se observam três tendências interpretativas distintas: uma primeira de viés biográfico, bastante comum até a década de 1940; uma segunda, de viés social, iniciada logo após a anterior, e continuada ainda hoje; e uma última, de viés revisionista, mais atual, pautada na análise de aspectos até então considerados acessórios pela crítica. Dentre estes aspectos, está o tratamento cada vez mais aprofundado da narração autodiegética e do memorialismo latente já no subtítulo do romance – “Crônica de saudades”. Para tanto, discute-se a seguir a natureza teórica da narrativa de memórias, levantando-se diversos textos de teoria da narrativa como embasamento teórico da exposição. Propõe-se, assim, o uso de uma terminologia que busca categorizar em três grandes grupos as narrativas de memórias, de acordo com sua orientação mais voltada para o passado da ação – “narrativa retrospectiva” –, para o presente da narração – “narrativa presentificativa” – ou para o processo de leitura e recepção das memórias – “narrativa prospectiva”. A análise posterior de diversos elementos da narração d’O Ateneu chega à conclusão de que o romance de Pompéia representa um exemplo acabado de “narrativa prospectiva”, em que o narrador manipula a infância vivida no internato para fazer-se de vítima do sistema, e, assim, reverter a lógica de opressão a que fora submetido no Ateneu |