Bacharelado de gestão territorial indígena: aprendendo com os Ye'kwana entre práticas, diferenças e acordos no Insikiran (UFRR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Daniel Bampi Rosar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/75885
Resumo: Com a demarcação das terras indígenas, surge a necessidade de buscar um bem-viver para os povos que terão elas como seu território. Esse momento pós-demarcatório apresenta junto os desafios do mundo atual, das mudanças e de um espaço delimitado. A gestão territorial indígena emergiu desse contexto, propondo algumas soluções e aglutinando uma diversidade de agentes que formam campos de praticantes. Entender como instituições de ensino participam desse campo, especificamente na formação de indígenas, torna-se relevante, pois ao mesmo tempo a educação escolar tem ganhado força entre eles. Nesta tese, trato da experiência no trabalho com formação indígena desde 2010, centrado em dois casos. O primeiro é o bacharelado em Gestão Territorial Indígena, oferecido pelo Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena na Universidade Federal de Roraima. Foi o primeiro curso de bacharelado específico para indígenas, com turmas ingressando anualmente desde março de 2010, e é onde trabalho como docente desde seu início. O outro é a discussão com o povo Ye’kwana que vive no Brasil, dentro da terra indígena Yanomami, de uma proposta de escola de nível médio-técnico direcionada pelas necessidades territoriais. O acúmulo com essas experiências traz elementos que procurei discutir neste texto, propondo uma análise baseada nas práticas, alteridades e acordos pragmáticos.