Bacharelado de gestão territorial indígena: aprendendo com os Ye'kwana entre práticas, diferenças e acordos no Insikiran (UFRR)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/75885 |
Resumo: | Com a demarcação das terras indígenas, surge a necessidade de buscar um bem-viver para os povos que terão elas como seu território. Esse momento pós-demarcatório apresenta junto os desafios do mundo atual, das mudanças e de um espaço delimitado. A gestão territorial indígena emergiu desse contexto, propondo algumas soluções e aglutinando uma diversidade de agentes que formam campos de praticantes. Entender como instituições de ensino participam desse campo, especificamente na formação de indígenas, torna-se relevante, pois ao mesmo tempo a educação escolar tem ganhado força entre eles. Nesta tese, trato da experiência no trabalho com formação indígena desde 2010, centrado em dois casos. O primeiro é o bacharelado em Gestão Territorial Indígena, oferecido pelo Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena na Universidade Federal de Roraima. Foi o primeiro curso de bacharelado específico para indígenas, com turmas ingressando anualmente desde março de 2010, e é onde trabalho como docente desde seu início. O outro é a discussão com o povo Ye’kwana que vive no Brasil, dentro da terra indígena Yanomami, de uma proposta de escola de nível médio-técnico direcionada pelas necessidades territoriais. O acúmulo com essas experiências traz elementos que procurei discutir neste texto, propondo uma análise baseada nas práticas, alteridades e acordos pragmáticos. |