Indicadores fisiológicos de estresse agudo durante a avaliação de estudantes do ensino fundamental após o uso de mapa de empatia no ensino de história
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS Programa de Pós-Graduação em Neurociências UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34965 |
Resumo: | Analisar o estresse durante avaliações escolares se mostra essencial para entendermos de que forma essa reação fisiológica poderia afetar as questões relativas aos processos que envolvem a aprendizagem e a memória. No presente estudo, adaptou-se uma metodologia didática baseada no uso do mapa da empatia aplicando-a ao ensino de História em uma turma de 9º ano de um colégio da rede privada de ensino da cidade de Conselheiro Lafaiete-MG. O objetivo principal deste trabalho foi investigar os efeitos do uso do mapa de empatia no ensino de história sobre parâmetros fisiológicos de estresse e correlacionar estes resultados com as características emocionais dos estudantes e seu desempenho em tarefa avaliativa. Para tanto, uma amostra de 23 alunos foi distribuída em duas turmas: A com a aula tradicional e a B, com a uma aula de história com o mapa da empatia. Como indicadores de estresse medimos o cortisol salivar e a frequência cardíaca dos estudantes em níveis basais, pré-prova e pós-prova. Para as análises das características emocionais dos discentes, aplicamos as escalas de autoeficácia e de contágio emocional. No geral, nossos resultados não detectaram diferença entre as turmas, sugerindo que o mapa de empatia, pelo menos na forma como aplicamos, não foi suficiente para alterar os parâmetros fisiológicos e comportamentais analisados. Entretanto, não detectamos a reposta clássica de aumento de cortisol e frequência cardíaca pós evento de estresse agudo. As análises de correlação por regressão linear mostraram que (1) os estudantes com maiores notas na avaliação foram os que apresentaram menor frequência cardíaca no pós-prova e que (2) os estudantes mais autoconfiantes apresentaram os menores índices de cortisol salivar basal. Nosso estudo mostrou que o uso de mapa de empatia para o ensino de história precisa ser aprimorado para que possa refletir em ganhos de desempenho na prova. Além disso, nossos achados indicam que em adolescentes e no ambiente escolar, o efeito da prova em parâmetros fisiológicos de estresse, como frequência cardíaca (FC) e cortisol salivar, nem sempre é observável. |