A afetividade na história : comemorações cívicas, literatura e escrita da história em Teófilo Braga (1880-1896)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Isabela Lemos Coelho Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Programa de Pós-Graduação em História
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/34366
Resumo: Esta pesquisa investiga a noção de afetividade na obra de Teófilo Braga. Para tanto, privilegiamos o modo como o autor mobilizou essa noção nos escritos que tratam das comemorações dos centenários dos grandes homens, da literatura e da escrita da história. Trata-se de uma análise que busca identificar o valor concedido à dimensão afetiva em diferentes formas de ritualização da história. Para tanto, escolhemos como fontes principais as obras Os centenários como síntese afetiva nas sociedades modernas (1884), As modernas ideias na literatura portuguesa (1892) e Introdução e teoria da história da literatura portuguesa (1896). Consideramos a afetividade um elemento importante para o conhecimento do passado, manifesto em diferentes instrumentos. A reflexão sobre a dimensão afetiva foi desenvolvida por Teófilo Braga, predominantemente, a partir do diálogo com o positivismo. Nesse sentido, a apropriação positivista será um tópico importante, assim como a leitura elaborada por Braga do romantismo e do republicanismo. O marco cronológico adotado se estende de 1880 a 1896, tendo em vista as datas de publicação das obras escolhidas para a análise.