Uma pedagogia da história pelo afeto : Gustavo Barroso e os diversos usos do passado
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Programa de Pós-Graduação em História UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34386 |
Resumo: | O objetivo da tese é investigar a produção de Gustavo Barroso (1888-1959), intelectual dedicado ao estudo da história militar brasileira, na constituição de um projeto de memória nacional. No âmbito das comemorações cívicas, são estudados dois projetos propostos durante sua atuação como Deputado Federal: Os Dragões da Independência e o Dia do Soldado. Paralelamente, empreende-se uma reflexão sobre o ofício do historiador, sua produção e seu lugar social, a partir de algumas obras publicadas por Barroso, especialmente as biografias de militares, editadas entre as décadas de 1920 e 1940. Considera-se que, ao narrar a trajetória histórica dos combatentes, Barroso almejava transformar os leitores em espectadores ou testemunhas, oferecendo-lhes uma experiência do passado. A evocação do passado, encarnado pelos grandes homens, compreendia a exposição material dessas personagens no Museu Histórico Nacional, idealizado inicialmente como um museu militar. Considera-se o Museu um instrumento essencial, tal como as biografias históricas, para a produção e a reprodução de uma memória nacional. Nessa incursão pelo gênero biográfico,são analisadas as biografias produzidas por Gustavo Barroso, assim como as reconstruções da sua própria biografia na memória nacional, de forma a desvelar como se articulam e antagonizam as diferentes faces de sua vasta produção em uma dinâmica complexa de construção e reconstrução memorialística. A intenção é investigar os intercâmbios entre sua produção de caráter militar e o espaço que ele veio a ocupar no interior das Forças Armadas, enquanto intelectual reconhecido como porta-voz da instituição. |