Hormone therapy in women with premature ovarian insufficiency: a systematic review and meta-analysis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Caroline Reis Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/53176
Resumo: Esta revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar os efeitos de diferentes terapias hormonais (HT) sobre os resultados clínicos em mulheres com insuficiência ovariana prematura (POI). Foram incluídos 31 estudos, totalizando 4.142 participantes com POI de diversas etiologias, dos quais 2.619 receberam HT e 201 receberam suplementação de cálcio, vitamina D, placebo ou nenhum tratamento. HT foi superior ao não tratamento, placebo, calcitriol ou cálcio para preservar a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres com POI. A TH foi associada a uma redução de até 80% na prevalência de fogachos e à estabilidade ou melhora nos escores de qualidade de vida. HT induziu aumentos significativos no volume uterino e espessura endometrial em mulheres com POI. No geral, os estudos tiveram boa qualidade, embora alguns não tivessem cegamento dos participantes e do pessoal ou tivessem dados de resultados incompletos. Encontramos evidências de qualidade moderada a alta de que a TH com estrogênio e progesterona ou progesterona é benéfica para mulheres com POI, não apenas para mitigar os sintomas da menopausa, mas também para preservar a DMO e evitar a atrofia uterina. Mais estudos são necessários para assegurar a segurança em longo prazo dessa terapia e para avaliar seu possível impacto sobre o risco de outros desfechos clínicos, como fraturas ósseas e eventos cardiovasculares.