Política de regionalização do turismo em Minas Gerais: uma análise sob a ótica dos custos de transação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Gomes, Bruno Martins Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DAE - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2029
Resumo: As políticas federais de turismo no Brasil têm se pautado na regionalização. Porém antes deste enfoque ser adotado nas políticas federais, o estado de Minas Gerais já o utilizava, por meio da Política de Circuitos Turísticos. Os circuitos turísticos são uma associação regional que reúne poder público e setor privado interessados no desenvolvimento do turismo na região. No geral, a implantação de novas políticas provoca alterações nas relações entre os agentes de um determinado setor. Contudo, são escassos os trabalhos direcionados para a compreensão dos efeitos que as novas estruturas de governança provocam nas transações entre os agentes em regiões turísticas. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo identificar as principais características do comportamento dos agentes locais, das transações que realizam e do ambiente institucional relacionado aos Circuitos; verificar a influência da política de Circuitos Turísticos nos comportamentos dos agentes e nas dimensões das transações e propor medidas que minimizem as possibilidades de ocorrer custos de transação. A pesquisa demonstrou que as transações entre os agentes nas regiões dos Circuitos Turísticos estão aperfeiçoando-se. A política de Circuitos Turísticos trouxe mais eficiência para ações relacionadas ao turismo nas regiões, que passaram a ser planejadas, coordenadas e monitoradas. Contudo, mudanças na gestão dos Circuitos e no comportamento dos agentes locais, ainda são necessárias para que a rede, criada a partir de uma nova estrutura de governança, se fortaleça, reduzindo significativamente as possibilidades de ocorrerem custos de transação.