Avaliação das atividades antioxidante e anti-inflamatória do extrato metanólico das partes aéreas de Mitracarpus frigidus e de seu fitocomplexo supramolecular com β-ciclodextrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Thayná Gomes lattes
Orientador(a): Denadai, Ângelo Marcio Leite lattes, Fabri, Rodrigo Luiz lattes
Banca de defesa: Araújo, Marcelo Gonzaga de Freitas lattes, Vilela, Fernanda Maria Pinto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00004
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14066
Resumo: Mitracarpus frigidus é uma espécie vegetal nativa na américa do sul, que tem demonstrado potencial para diversas atividades biológicas, como anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, leishmanicida e antitumoral. Essas atividades têm sido correlacionadas a seus metabólitos secundários, tais como alcalóides, terpenos e compostos fenólicos. No entanto, a instabilidade e baixa solubilidade de compostos naturais reduzem sua biodisponibilidade, interferindo na eficácia da terapia. Com o intuito de melhorar a estabilidade e biodisponibilidade dos componentes ativos do extrato metanólico de Mitracarpus frigidus (MFM), foi desenvolvido um fitocomplexo supramolecular com β-ciclodextrina (βCD), pelo método de coprecipitação. Através de docking molecular, foi possível prever uma maior afinidade dos compostos de interesse com a βCD. As caracterizações do extrato e fitocomplexo por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de Infravermelho (IV), espalhamento de luz dinâmico (DLS), potencial zeta (PZ), condutividade e análises térmicas (análise térmica diferencial DTA e análise termogravimétrica TGA), demonstraram a efetividade da complexação e sugeriram maior estabilidade do fitocomplexo em relação ao extrato puro. A atividade antioxidante foi avaliada pelos ensaios de redução do radical DPPH, inibição do sistema βcaroteno/ácido linoleico, e formação de MDA, em que o fitocomplexo apresentou maior potencial antioxidante, comparado ao extrato puro. A atividade anti-inflamatória In vitro foi avaliada por meio da redução da produção de óxido nítrico (NO) e por redução de atividade das metaloproteinases MMP2 e MMP9, em linhagem celular J774A.1, neste caso, o fitocomplexo obteve novamente, melhores resultados que o extrato puro, sugerindo potencial emprego para formulações anti-inflamatórias. Ambas as amostras não apresentaram toxicidade para a linhagem celular testada (J774A.1).