Da melancolia ao erotismo na poesia de Manuel Bandeira

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Sahb, Ronaldo Abrahão
• Orientador(a): Silva, Anderson Pires da
• Banca de defesa: Mendes, Moema Rodrigues Brandão , Nogueira, Nícea Helena
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
• Programa de Pós-Graduação: -
• Departamento: -
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Melancolia; Morte; Humor; Ironia; Erotismo; Melancholia; Death; Irony; Eroticis
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7224

Esta dissertação tem como objetivo analisar os temas melancolia, morte, humor, ironia e erotismo em algumas obras de Manuel Bandeira, principalmente em A cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto e Libertinagem. Em sua obra de estreia, A cinza das horas, o poeta convive, intensamente, com a doença que havia adquirido, a tuberculose, criando poemas com o tema da morte, que se faz presente em grande parte de sua escrita. O poema “Desencanto” será particularmente analisado sob esse prisma. Carnaval, o segundo livro do autor, possui uma moderada revolução estética e formal, de maneira parecida com o anterior. O ritmo dissoluto já penetra na fase de transição em sua forma estética, com algumas características modernistas, mas de um modo suave. Em Libertinagem, a fase é outra. A maneira de Manuel Bandeira escrever torna-se mais livre e os temas abordados também passarão a ser tratados com ironia e humor. “Pneumotórax” é um dos poemas que será analisado. Mesmo ironizando sua tragédia pessoal, a morte continuou fazendo parte da criação literária de Manuel Bandeira. A pesquisa bibliográfica será baseada em obras de alguns autores, como Davi Arrigucci Jr. (1992), Salete de Almeida Cara (1981), Emanuel de Moraes (1971) e outros. Será feito um estudo sistematizado de diferentes momentos vividos pelo poeta, que conseguiu reinventar-se, produzindo cada vez mais, rompendo também com a tradição. Apesar de ter adoecido a partir dos 17 anos e convivido, diariamente, com a expectativa da morte, esta só chegou aos seus 82 anos de idade, motivada por uma hemorragia gástrica.