Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Roseira, Loildo Teodoro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-29102012-115225/
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Resumo: |
Em Memórias póstumas de Brás Cubas, percebe-se uma referência frequente à natureza. Pela análise das situações em que ela se apresenta, podese notar que lhe são atribuídas funções e papéis variados e que, portanto, não é possível que se a defina como unidade. Ora o narrador a imputa o domínio de forças metafísicas, ora a determinação dos sentimentos humanos. De modo geral, o narrador recorre à natureza quando se evidencia o caráter condenável de sua conduta, sugerindo que suas ações não poderiam ter-se dado de outro modo, em vista de forças naturais. Em contraste com os contextos históricos apresentados na narrativa, os argumentos naturalistas de Brás Cubas são pouco convincentes, o que põe em relevo o cinismo irônico do defunto autor, de modo que seus pretextos e justificativas infundadas acabem por acusá-lo. Na tentativa de embasar seu discurso, o narrador distorce e se apropria de teorias e correntes de pensamento, como Positivismo, Naturalismo, Darwinismo Social. Ao instrumentalizar-se de conceitos filosóficos e teorias sociais, o romance redunda na paródia desconstrutiva destes e do próprio narrador. O modo como essa instrumentalização cômico-irônica se dá é o que se procurou demonstrar com este trabalho. |