Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Machado, Lívia Cristina de Souza
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Orientador(a): |
Pimenta, Francisco José Paoliello
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Banca de defesa: |
Vieira, Soraya Maria Ferreira
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Machado, Irene de Araújo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3804
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Resumo: |
A dissertação de mestrado a seguir apresenta um estudo sobre o processo comunicacional da imersão nos museus da Língua Portuguesa e Auschwitz-Birkenau. O fenômeno da imersão será observado como um processo multifatorial de afetação sensível, envolvimento e cognição através de interrelações entre signos, objetos e interpretantes, sendo, portanto, também um processo sígnico. O museu, por sua vez, será estudado como um ambiente híbrido e transmidiático em constante transformação. A semiótica será a metodologia utilizada para identificar os processos sígnicos das instalações, das possibilidades de geração de interpretantes e do envolvimento do receptor com a semiose. O pragmaticismo de Charles Peirce servirá como base metodológica de pesquisa a fim de nortear o teste das hipóteses e as consequências práticas deste trabalho. A hipótese central é de que a imersão acontece de maneira diferente nos dois museus, sendo mais energética no da Língua Portuguesa e mais emocional no museu de Auschwitz. Serão feitas análises semióticas, baseadas na Gramática Especulativa, das instalações no museu da Língua e das exibições do museu de Auschwitz com o objetivo de identificar como os signos estão engendrados. Para elucidar essa questão também foi feita uma pesquisa de recepção com 90 visitantes dos museus com o propósito de vislumbrar possibilidades de interpretantes e ressignificação dos espectadores em relação à história e a memória dos espaços. Conclui-se que, mesmo com espaço para participação nos museus, possibilidades de envolvimento e comparação entre museus tão diferentes, a busca pelo conhecimento em detrimento aos efeitos e às experiências ainda é tido pelos visitantes como o principal motivo que levam as pessoas aos museus, numa fruição que passa por um caminho emocional e energético, mas tem como finalidade e destino, a educação e o aprendizado. |